A Cultura do Reino

A Cultura do Reino

quinta-feira, 13 de junho de 2013

H O L Y F E S T 2 0 1 3

RADICAS LIVRES VINHO NOVO APRESENTA:

= H O L Y  F E S T  2 0 1 3 =

Venha experimentar um momento descontraído na presença do Senhor, sem perder a santidade.

Não fique de fora e convoque toda a sua célula e discipulado. Aproveite esta oportunidade para atrair novas pessoas para sua rede de relacionamentos...



RADICAIS LIVRES VINHO NOVO: Consagração e Santidade são as palavras que norteiam o nosso coração. Jovens destinados ao avivamento, buscamos a glória do Senhor e vamos marcar os dias em que vivemos. Uma explosão nos espera...




segunda-feira, 10 de junho de 2013

Não desista!


Dez dias após os ataques às torres do World Trade Center, eu me vi em pé sobre os escombros, impressionado com as consequências de um dos acontecimentos mais horríveis da história.

Naquela manhã que abalou o mundo, em 11 de setembro de 2001, a vizinhança de Manhattan, NY, transformou-se em um zona de guerra. Os terroristas não fizeram prisioneiros, nem se apossaram de reféns. A morte foi a única opção que eles ofereceram, de modo que três mil civis morreram naquele dia; a maioria sem a oportunidade de um abraço final, ou mesmo de um ultimo adeus.
As autoridades da cidade de Nova York que me convidaram para conhecer o local exato da tragédia conduziram-me através dos postos de checagem para o interior do "fosso", a área imediatamente em torno das torres derrubadas. Nas macabras sombras dos enormes guindastes, que vagarosamente moviam pedaços de metal retorcido, equipes de resgate cavam através dos escombros, e b rigadas equipadas com baldes passavam recipientes de entulho de mão em mão. Fiquei sabendo que os trabalhadores se moviam tão silenciosamente, tentando escutar cada som- qualquer som- de sobreviventes.
Aqueles noventa minutos ficarão marcados em mim pelo resto de minha vida.
Palavras não pode transmitir nem a tela da televisão pode captar a imensa devastação que vi durante aquela hora e meia. Nos primeiros trinta minutos, as três únicas palavras que consegui expressar foram: "não pode ser!". E eu as disse várias e várias vezes.
Na minha imaginação, eu havia visualizado as duas torres desabando em uma pilha de ruínas, que caberiam facilmente nos limites de um grande estádio de futebol. A minha imagem mental era grande e trágica o suficiente, mas a realidade era centenas de vezes pior. Uma área inteira em ruínas. Vários quarteirões aniquilados. Um dos menores edifícios que veio abaixo tinha mais de quarenta andares. Vários prédios maiores, que ainda estavam de pé quando estive lá, estava cedendo e teriam que ser demolidos. Algumas estavam com a parte da frente arrancada. A simples monstruosidade do que ocorreu naquele dia me deixou sem fôlego.
Quando vi a dedicação das equipes de resgate, com muitos deles ainda cavando após dez dias, disse mais um vez: "Não pode ser!". Trabalhavam com as mãos sangrando e os pés cobertos de bolhas, pois havia bombeiros, seus companheiros, soterrados sobre pilhas de metal retorcido. Como posso descrever o que era estar com eles, olhar dentro de seus olhos e ver a união profunda da completa exaustão com uma determinação inflexível? Havia centenas e centenas deles. Eu me senti despedaçado, querendo segurá-los pelos ombros e dizer: "Por favor, pare. Você precisa descansar. Você precisa ir para casa"; e ao mesmo tempo queria tocá-los e dizer: "NÃO DESISTA! SE EU ESTIVESSE DEBAIXO DAQUELA PILHA DE DESTRUIÇÃO, IA QUERER ALGUÉM COMO VOCÊ CAVANDO POR MIM".

Trecho extraído do livro Liderança Corajosa. Por Bill Hybels.